quinta-feira, 14 de março de 2013

CAOA - Nota para a imprensa

  O BVA encontra-se numa situação muito difícil, em intervenção desde o dia 19 de outubro de 2012. A apuração de uma empresa de auditoria demonstrou um patrimônio liquido à descoberto bastante representativo.
Após uma avaliação criteriosa sobre a qualidade dos créditos concedidos pelo banco - o que foi feito por uma equipe de assessores com conhecimento especifico, que analisou nome a nome todas as operações de credito, fundos e ativos imobiliários constantes no balanço patrimonial do BVA -  foi montado um plano de reestruturação que adequasse ativos e passivos.
Neste plano torna-se necessário que os todos os credores aceitem um deságio de 65% dos depósitos detidos. Esse é o único preço que equilibra o balanço patrimonial, na nossa avaliação.

     Eu, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, estarei pagando à vista os 35% sobre os valores desses depositantes, caso consiga consumar esta transação. A mesma oferta foi feita para os credores da divida externa do banco BVA.
Converterei 100 por cento dos créditos que já detenho em ações do banco e o mesmo vale para aqueles que eu venha a adquirir no processo de reestruturação do banco. Estou disposto a tomar o risco de administrar o banco aumentando a minha exposição financeira no BVA.
   Esta é uma operação muito difícil, pois nunca um banco que foi submetido à intervenção conseguiu se recuperar, mas vejo com otimismo essa possibilidade, dada a adesão de vários depositantes até agora.
   No entanto, ainda falta um valor considerável e, caso o mesmo não seja atingido, não haverá da minha parte o que fazer a não ser esperar pela solução de liquidação do banco junto com todos os demais credores.
Investi muito dinheiro no BVA e hoje, como maior credor individual em títulos do banco, estou empenhado em encontrar uma solução para a continuidade do BVA e para tal disposto a melhorar os termos oferecidos a todos os credores até agora.
   É meu compromisso, caso obtenha êxito, constituir veículo com operações de credito detidos pelo BVA em seu balanço de 18/10/12 e distribuir participação nesse veículo proporcionalmente entre os depositantes que aderiram à minha proposta aumentando o potencial de recebimento em mais 35% dos valores aplicados no banco.
   Os créditos, caso sejam pagos, poderão reduzir as perdas dos depositantes que optaram em apoiar a minha proposta.         Pedi um prazo de extensão junto ao FGC e Banco Central, que tem sido muito cooperativos, para conseguir a adesão necessária e assim evitar perdas maiores para todos.
   Por fim, tendo a certeza que vários investidores aplicaram suas economias amealhadas durante muitos anos, permito-me concluir que esta proposta minimiza o prejuízo a que estão sujeitos os credores do BVA assim como proporcionará rapidez em reaver parte do dinheiro aplicado.

 

Por Comunicação CAOA