quinta-feira, 4 de abril de 2013


BC forma comissão de inquérito para banco BVA


                  O Banco Central (BC) comunicou nesta quinta-feira a formação de uma comissão para avaliar a situação do Banco BVA, que está sob intervenção desde 2012. A comissão terá 120 dias para conclusão dos trabalhos a partir da data de instalação. A comissão é composta por Alexandre Leite do Nascimento , na função de presidente, Sérgio Maurício Simantob e Paulo Eduardo Checchia de Toledo, como relatores, e Aldomar Guimarães dos Santos, como secretário. Todos são servidores do BC. A informação foi publicada nesta quinta-feira no BC Correio.

Fonte: http://m.estadao.com.br/noticias/economia,bc-forma-comissao-de-inquerito-para-banco-bva,149550.htm

76 comentários:

  1. A mesma notícia, nas palavras da Reuters:

    Por Reuters |19h19 | 04-04-2013

    BRASÍLIA - O Banco Central designou uma comissão de quatro integrantes para apurar eventuais irregularidades no banco BVA SA, informou a autoridade monetária nesta quinta-feira, em comunicado. A comissão terá prazo de 120 para concluir as apurações, a partir de sua instalação.


    Notem que a Reuters fala em "irregularidades", expressão que o Estadão não usa...

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    1. é OBVIO que tem fraude e GRANDE.. parem de ser ingênuos.

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  2. mais 120 dias !!! depois destes %$@#$%$#@* já estarem nos enrolando a 6 meses ??? é brincadeira né.... que circo.

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  3. Gente, a instituição de comissão de inquérito é normal em qualquer processo de intervenção... nada de novo... essa notícia não quer dizer absolutely nothing em relação à negociação ou possibilidade de liquidação! De qq forma, foi bom, porque está dando uma animada no blog! rsrsrsrs

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  4. http://veja.abril.com.br/noticia/economia/bc-forma-comissao-de-inquerito-para-banco-bva

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  5. 7h48 BC: Prazo dado para Comissão de Inquérito no BVA não impede liquidação ou venda do banco

    Brasília, 4/4/2013 – A formação de uma comissão de inquérito para avaliar a situação do banco BVA, que está sob intervenção desde outubro de 2012, atende a uma exigência legal, segundo o Banco Central (BC), e não impede que a instituição seja liquidada ou vendida, por exemplo, a qualquer momento. A intervenção tem prazo de 6 meses, que termina em 19 de abril.
    O BC não fez comentários sobre a possibilidade de uma dessas duas hipóteses se concretizar nem sobre as negociações para salvar a instituição financeira. O BC informou hoje a formação dessa comissão, que contará com quatro servidores da autoridade monetária e terá 120 dias para conclusão dos trabalhos no BVA a partir da data de instalação.
    No caso do Banco Cruzeiro do Sul, por exemplo, o Regime de Administração Especial Temporária (RAET) foi decretado em 4 de junho de 2012 e a comissão nomeada no dia 18 do mesmo mês, com prazo de 120 dias. Antes disso, no entanto, em 14 de setembro, o banco foi liquidado.
    (Eduardo Cucolo - eduardo.cucolo@estadao.com)

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    1. No caso do Cruzeiro, antes do RAET, o Banco já estava liquidado. Embora a Lei não preveja tal disparidade, isso foi o que aconteceu para tornar milionária a diretoria do FGC e amigos. Ver:
      http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury/noticia/2014/02/bchegou-antes-do-bcb-interventor-contratou-empresa-para-atuar-no-cruzeiro-do-sul-tres-dias-antes-do-raet.html

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  6. Prezados colegas
    O que vcs acham de começarmos a nos mobilizar, para contratar advogados especializados em falência e podermos ter acesso ao relatório do bacen, pois como tem muito dinheiro público investido por prefeituras e fundo de pensão, tenho medo que a gente dançe ainda mais. Podíamos , quem quiser dispo nossos email e combinarmos de nos reunir ( pessoas físicas)

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    1. Eliana eu topo... mas só depois da posição oficial do BC (que deve ser dia 19, na verdade 22 pois 19 é sexta)... pelo jeito o CAOA já desistiu... mas vai que o CAOA compra mesmo e nos torramos dinheiro atoa...

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    2. Eu também topo, podemos marcar um dia e nos reunir para comerçarmos a trabalhar como uma equipe. Sem nos organizamos vamos ficar com o mico na mão. Abs. Alexander Faber.

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    3. Pessoal, calma, sejam prudentes. De todas as informações veículadas, muito poucas não passaram de implante de caos. As três únicas informações oficiais foram:
      1-Intervenção
      2-Pagamento do FGC
      3-Formação da comissão.

      O resto foi tudo boato. Filtrem as informações.

      A mobilização é justa e necessária mas não se pode dar um passo real enquanto não foi definida a situação pelo BC.
      Constituir advogados nesta fase é absurdo. Pode-se obviamente procurar por profissionais com conhecimento de causa e "deixar engatilhado". Tomem cuidado com os escritórios especializados em falências. O foco deles sempre será onde o "cacau cai mais grosso". Em nosso país o limite entre um advogado e um estelionatário é muito justo. Reforço a necessidade de se preocupar com o tal advogado. É uma classe que não merece nossa confiança (assim como gerentes de banco).

      O BC pode liquidar o banco a qualquer momento porém se esta fosse a intenção porque não fazer esta liquidação?

      Não estou defendendo o BC, afinal ele sempre nos deixou órfãos mas penso que deva existir um motivo para alongar o prazo por mais 120 dias.

      Minha opinião é de que irão fazer todos os esforços para não liquidar e também creio que não estão satisfeitos com a proposta do CAOA. Talvez até devido aos fundos de pensão.

      O CAOA pode até desistir de comprar a instituição porém os 600mi vão pro saco mais sei lá 7 ou 17% do rombo (na proporção em que ele for sócio). Ele é o que tem mais a perder, mas obviamente isto não nos faz diferença e com certeza ele perder um BI é muito menos danoso do que um de nós perder 100mil.

      Tivemos tb uma informação da recuparação de 100% dos valores dum banco liquidado em 2000. Quem sabe o safado dono do BVA, não o IVO LOBO, mas aquele outro sócio majoritário esteja vendo que os bens dele estão em perigo.

      Além disto todos já percebemos que nós não fazemos peso algum nesta decisão. Somos os elo menos importate e menos consultado.

      Enfim, é necessário ficar atentos mas não é possível nenhuma ação efetiva neste momento.

      Enquanto não for anunciada a liquidação existe esperança.

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  7. Todos os membros da comissão são auditores do BCB que já passaram pelo BVA, que aliás, indicaram aquelas provisões absurdas nas operações de crédito

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  8. Boa tarde Pessoal.

    Se o FGC for realmente pagar, os valores garantidos aos clientes de corretoras no dia 15/04 (conforme reportagens da Folha e da revista Exame já publicadas neste blog), o edital deve sair amanhã. O edital aos clientes diretos saiu no jornal "Estado de São Paulo" e, se não me engano, no jornal "O Globo" também. Então, pode ser que saia o edital nestes dois jornais amanhã.

    Eu verifiquei em editais anteriores publicados pelo FGC e percebi que as datas são sempre referentes a sábados e o início do pagamento começa sempre 10 dias depois (numa segunda-feira). Assim, se o edital sair amanhã, o pagamento deve começar na outra segunda-feira (15/04). Tudo isso supondo que o processo de pagamento aos clientes de corretoras seja o mesmo que foi adotado para os clientes diretos (pagamento em agência do Bradesco e edital publicado num sábado).

    No site do FGC, no caso dos clientes diretos do BVA, a publicação do edital ocorreu numa segunda-feira. Desta forma, se for seguido o mesmo processo e se amanhã for sair o edital do pagamento aos clientes de corretoras, somente na próxima segunda-feira (08/04) é que o edital estará no site do FGC.

    Eu estou no Rio Grande do Sul e não sei se o edital sai em algum jornal daqui. De qualquer forma, se alguém tiver acesso amanhã aos jornais "Estado de São Paulo" ou "O Globo" (neste eu não tenho certeza se saiu o edital dos clientes diretos do BVA), por favor, tire uma foto do edital ou "scaneie". Enviando para o Marcelito ou para o Aprendiz (do outro blog), acredito que eles publicam para a gente (estes dois caras são muito legais :-) ). No caso do edital dos clientes diretos, eu estava em São Paulo e "scaneei" (estou inventando uma palavra nova... poderia ter falado "digitalizei", mas nós aconstumamos a usar "scaneei" mesmo no dia-a-dia rsrs) para o Aprendiz. Desta vez, acho que não vai dar para eu fazer isto :-( Se alguém puder fazer caso realmente saia o edital, eu e os demais clientes de corretoras (principalmente os que estão "perdidos" pelo mundo como eu) ficaremos muito gratos.

    Um abraço

    Flávio Mendes

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    1. Obrigado pela parte que me diz respeito. É de PoA? porque também sou...

      Abraço.

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    2. Oi Marcelito.

      Sou de São Paulo. Estou passando algumas semanas em PoA :-)

      Abraço

      Flávio Mendes

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  9. A FINALIDADE desta Comissão é clara, identificar FRAUDE para poder ir atrás dos bens PESSOAIS dos controladores e administradores, pois só com a verificação de FRAUDE (que, de fato, deve haver) o BACEN pode pedir o sequestro dos bens pessoais dos donos do Banco. Ou seja, começou a melhorar, porque isto, por si só, já põe uma pressão tremenda sobre eles, principalmente o JOSÉ AUGUSTO FERREIRA DOS SANTOS, é só penhorar os bens dele que, se o BVA tiver 30% de nossos créditos, tenho certeza que os outros 70% ficam cobertos pelos bens pessoais deste cidadão!!!

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  10. Inclusive esses CDB´s aí dos Fundos de Pensão, que é o que está emperrando a negociação, por si só são uma FRAUDE pois rendiam 33% ao ano, foram repassados aos Fundos por um investidor Pessoa Física que já tem histórico em operações fraudulentas no Sistema Financeiro, de modo que é só Decretar a NULIDADE desses CDB´s devido à escancarada FRAUDE que já resolve as negociações, pois tira o poder de barganha dos Fundos de Pensão, que compraram um produto irreal (CDB de 33% a.a.), de uma Pessoa Física com histórico de FRAUDES no Sistema, e, portanto, possuem um valor INEXISTENTE (fala-se em R$ 200 Milhões)!

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  11. Gente, que eu saiba não precisa comprovar fraude para que os controladores arquem com seus bens pessoais. A culpa ou fraude só precisa ser comprovada no caso de responsabilização dos diretores...

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  12. "O bom jogador de xadrez prevê ao menos três lances adiante de seu adversário".

    Qual será o próximo lance ?

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  13. "Semana decisiva para o BVA (Clayton Netz)

    06/04/2013 05:49 - ISTO É DINHEIRO - COLUNAS

    Está marcada para a sexta-feira 12 uma reunião de representantes do grupo Caoa com os fundos de pensão para uma última tentativa de acordo para o BVA. Se malograr, o processo estará encerrado definitivamente, pois o BC tem o prazo improrrogável de 18 de abril para liquidar o banco."

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    1. Reportagem mal feita. O prazo de intervenção pode ser prorrogado por mais 180 dias.

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  14. Algum sinal do Edital de que falou o Flávio Mendes?

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    1. Bom dia !

      Pelo que me disseram amigos que tiveram acesso ao jornal "Estado de São Paulo" neste final de semana, o edital não saiu :-( Já começo a não acreditar que o pagamento dos clientes de corretoras começará no dia 15/04/13. Lembrando que esta previsão de data, segundo a Folha e o site da revista Exame, foi informada pelo Sr. Celso Antunes (diretor do FGC).

      Abraço

      Flávio Mendes

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  15. Alguém sabe dizer se no processo de intervenção o Caoa possa comprar parte do ativo/passivo? Sei que num processo de falência isso é possível... Caso possa, se as fundações não aceitarem a proposta dele, tem como ele comprar somente parte do BVA?

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    1. Se juridicamente pode eu não sei, mas do ponto de vista lógico esta tem que ser a solução, pois se a grande maioria (aproximadamente 70%) aceitou a Proposta, não tem porquê o BACEN deixar o Banco quebrar. Separa o Banco em 70-30, e os 30% que não aceitaram levam para casa 30% do Banco falido para ver o que conseguem receber, os outros 70% recebem o valor proposto e o Banco prossegue sua vida!!!

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  16. Fiquei sabendo, por fonte segura, que 78% aderiram!
    Acho dificil a legislação permitir comprar somente o banco parcialmente. Justo ou injusto, quem não aderiu, o BC ou FGC tem o dever que complementarão vlr q falta para o CAOA comprar, pois falta apenas 12% pra atingir os 90% que ele exige caso as fundações não aceite, e assim não morreremos na praia!

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    1. só falta resolver este CDB absurdo ai de baixo... e a matéria não divulga... mas o "investidor que firmou o negócio" é o mesmo cara que tinha CDBs do Panamericano tbm rendendo a mesma coisa... exatamente a mesma fraude. []'s

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  17. 8/4/2013 - 21:34


    Estadão: destino do BVA pode ser definido esta semana



    São Paulo, 08/04/2013 - A próxima sexta-feira é uma data vital para definir o destino do banco BVA, sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro. Nesse dia, credores de um fundo de investimentos que possui títulos emitidos pelo BVA reúnem-se para decidir se aceitam a proposta do controlador do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, pelas suas aplicações.

    O Estado apurou que, se não aceitarem, o empresário desistirá do negócio. Nessa hipótese, o BVA deverá ser liquidado pelo BC, uma vez que o prazo de 180 dias da intervenção termina na próxima quinta-feira, dia 18.

    O fundo em questão é administrado pela gestora carioca Drachma. Tem na carteira um CDB emitido pelo BVA que paga uma remuneração excepcional para os padrões atuais do mercado financeiro brasileiro: 33% ao ano.

    O valor original do papel é de R$ 50 milhões, com prazo de vencimento de 10 anos. O investidor que firmou o negócio com o BVA revendeu o CDB para o fundo da Drachma. Esse fundo, por sua vez, tem como cotistas quase meia centena de fundos de pensão e outras entidades de previdência de estatais.

    O grupo Caoa não quer comprar o BVA com esse passivo no balanço. Por isso, propôs aos detentores do papel o mesmo desconto que tem sido oferecido aos outros credores do BVA: 35% do valor à vista e a possibilidade de receber outros 35% dependendo do índice de recuperação dos créditos do BVA no mercado.

    Quem tem, por exemplo, R$ 1 milhão, recebe à vista R$ 350 mil e ganha a possibilidade de receber outros R$ 350 mil.

    O problema é que muitos dos investidores que estão no fundo Drachma têm se mostrado irredutíveis. Na conta deles, o CDB em questão não vale mais os R$ 50 milhões originais, mas mais de R$ 300 milhões - valor que embute a remuneração de acordo com o prazo acertado. É um procedimento conhecido como marcação a mercado.

    "O que esses investidores não conseguem entender é que, hoje, eles não têm nem R$ 50 milhões e muito menos R$ 300 milhões. Possuem apenas R$ 70 mil, que é o valor coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) caso o BVA seja mesmo liquidado", afirma uma fonte a par das negociações.

    Na sexta-feira, representantes dessas fundações farão uma assembleia em São Paulo para decidir se aceitam ou não a proposta do grupo Caoa.

    Se eles derem sinal verde para a oferta, o caminho estará aberto para que Oliveira Andrade faça uma proposta oficial pelo banco. Mas uma fonte lembra que, mesmo nessa hipótese, o negócio não estará garantido.

    Faltará saber se a adesão total dos credores à proposta da Caoa alcançou o montante pretendido pelo empresário: 90%. Se as duas condições forem cumpridas, a proposta será feita. A decisão, então, caberá ao BC. (Leandro Modé)

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    1. BACEN esse CDB é uma FRAUDE!!! Não deixe o negócio emperrar por causa de uma FRAUDE!!!

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    2. Esta fraude se chama "Adalberto Salgado", conhecido por ajudar a quebrar tambem o Panamericano

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    3. Para quem quiser "conhecer mais" o Sr. Salgado quebra bancos !!!

      http://williamxaviercarvalho.blogspot.com.br/2013/03/adalberto-salgado-um-principais.html

      []'s

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  18. O "Salgadinho" é uma lenda... não tem nenhuma empresa e anda de Ferrari !!!

    http://estadao.br.msn.com/economia/artigo.aspx?cp-documentid=26365436

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  19. Depois dizem que no BVA não foram encontradas fraudes!!! Hahahahahaha

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  20. E eu achando que era coisa séria...

    Camprev pode comprar banco falido
    Com risco de perder R$ 4 milhões que foram investidos em um fundo que aplicou o dinheiro no Banco BVA – que sofreu intervenção do BC (Banco Central), o presidente do Camprev, Instituto de Previdência dos Servidores da Prefeitura de Campinas, José Ferreira Campos Filho, vai adotar uma jogada arriscada e tentará comprar o BVA por R$ 70 mil.

    A proposta será feita na próxima sexta-feira, dia 12/04, durante uma reunião em que estarão os representantes do BVA e da diretoria do Camprev. Campos Filho disse que durante a negociação para tentar reaver os R$ 4 milhões, os representantes do BVA e do Caoa (interessado em comprar o BVA) têm dito que o Camprev já perdeu 90% do que investiu e que o BVA não vale mais do que R$ 70 mil. “Então eu disse que compro o banco”, explicou Campos Filho.

    Segundo ele, o banco pode ser comercializado por até R$ 50 milhões no mercado. “Compro por R$ 70 mil e vendo por R$ 50 milhões”, explica. O fato é que a proposta será apenas para forçar uma negociação que impeça que o Camprev tenha um prejuízo maior ainda.

    Banco podre

    A administração anterior aplicou R$ 21 milhões no Fundo Diferencial que, por sua vez, investiu R$ 4 milhões em títulos do BVA, banco que sofreu intervenção em 19 de outrubro do ano passado. Com a intervenção do BC houve desvalorização das cotas e do montante aplicado. “Se o BV não for comprado (por outro banco) e quebrar, todos os investidores irão sofrer prejuízos e o Camprev só conseguirá recuperar os R$ 4 milhões em um processo longo, que pode levar anos”, disse Campos Filho.

    Em relação aos R$ 17 milhões que sobraram, o presidente do Camprev disse que o prefeito Jonas Donizette (PSB) determinou que se fizesse o resgate para aplicações em bancos mais sólidos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

    Só que o instituto já tem outros R$ 5 milhões ‘presos’ de um outro investimento feito no Banco Morada – que também está interditado pelo BC. No caso do Banco Morada, a aplicação foi feita por um outro fundo, o Urca.

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  21. Bom dia Pessoal.

    Boas notícias !!!!

    Saiu o edital do pagamento do FGC aos clientes de corretoras. Acessem www.fgc.org.br. O edital está lá !!!

    Abraço

    Flávio Mendes

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    1. Achei bem injusto o FGC arcar com as falcatruas das corretoras...

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    2. Não acharia justo eu pagar pela falcatrua das corretoras...

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    3. Não se preocupe que a conta dessa falcatrua vai para o BVA, ou seja, para nos quirografários

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  22. E turma que não precisará mais acompanhar o blog vai aumentando...

    Pessoal, se alguém tiver tido "problemas" com Corretoras/Representates, comentem, por favor.

    E bom proveito de seus até R$ 70k!

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  23. É amanhã em pessoal (pela 30a vez...)

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  24. Estou pessimista. Melhor ter surpresa agradável do que desagradável. Acontecendo a liquidação quais serão os próximos passos?

    O BC que estará a frente do processo?

    Será que em algum momento teremos acesso ao gestor deste processo?

    Existe aquele famigerado CDB de 33%aa com prazo de 10 anos ou mais. Isto quer dizer que antes deste prazo nada poderá ser realizado?

    As LCIs serão quirografadas? Se não forem elas serão pagas imediatamente após as obrigações trabalhistas?? Ao menos é o que entendo lendo a lei das falências ou sei lá como se chama o documento.

    O processo de liquidação tem início "imediato"?

    Ou nos mobilizamos numa "comissão" levantamos uns 50mi em créditos para sermos ouvidos ou se ficarmos a mercê do processo ficaremos a mercê do recebimento.

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    1. LCI - LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

      As LCIs serão quirografadas?

      Grande pergunta. De acordo com o manual de marcação de mercado do Banco do Brasil e um título lastreado. Porém estou a meses buscando uma resposta definitiva e FUNDAMENTADA , até ao BC já fui, e NADA!

      As Letras de Crédito Imobiliário são títulos que conferem aos seus tomadores direito de crédito pelo valor nominal, juros e se for o caso, atualização monetária nelas estipulados. São lastreadas por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por
      alienação fiduciária de coisa móvel.

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  25. 15:22 \ Economia
    O aniversário da intervenção no BVA


    BVA: seis meses de negociação
    Na semana que vem, no dia 19, completam-se seis meses da intervenção do Banco Central no BVA.

    Depois de muitas negociações para a venda do banco, até agora nada foi concretizado. A novela continua.

    Por Lauro Jardim

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  26. http://www.folha.uol.com.br/


    Oferta de Caoa eleva chance de salvar BVA
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    TONI SCIARRETTA
    DE SÃO PAULO

    A uma semana de a intervenção do Banco Central no BVA completar seis meses, aumentaram as chances de salvá-lo com a venda para o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, conhecido como "sr. Caoa" e dono da concessionária de veículos que leva o seu nome.

    Pelo menos 83% dos credores do BVA aderiram à oferta do empresário, de comprar as dívidas dos investidores pagando à vista 35% do valor não recebido, com a possibilidade de obter mais 35% se o banco for bem-sucedido na recuperação dos créditos considerados podres.

    Ou seja, um aplicador pessoa física que comprou um CDB de R$ 1 milhão um ano antes da intervenção teria direito a receber cerca de R$ 1,088 milhão, considerando juros de 8,8% (110% do CDI) no prazo da aplicação.

    Caso esse investidor já tivesse recebido os R$ 70 mil garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), teria ainda um saldo de R$ 1,018 milhão.

    Se concordasse com a oferta, venderia esse crédito por R$ 356,3 mil (35%) com a promessa de receber até mais R$ 356,35 mil, dependendo do sucesso do banco.

    Os 35% oferecidos partem da hipótese de que o banco terá perdas de 65% da carteira, que seriam "socializadas" com todos os investidores.

    O próprio Fundo Garantidor de Créditos, que também é credor do BVA, apoia a proposta de Caoa.

    A proposta é semelhante à feita pelo mesmo FGC para salvar o Cruzeiro do Sul. Naquele caso, seriam pagos 49,5% do valor das aplicações. Os credores aceitaram, mas não houve um comprador interessado.

    Já no caso do BVA, existe um comprador, mas ele exige que pelo menos 95% dos credores aceitem a proposta.

    A Folha apurou, porém, que o empresário e o próprio Banco Central poderiam aceitar um índice ligeiramente menor de adesões.

    O maior entrave são alguns fundos de pensão que, estatutariamente, não podem aceitar esses deságios.

    FINANCIAR CARROS

    Nessa empreitada, Caoa deve desembolsar perto de R$ 1 bilhão comprando a dívida dos credores, além dos R$ 500 milhões que já aplicou no banco. Para colocar o BVA em operação (a intenção de Caoa é ter um banco para financiar a venda de veículos de sua concessionária), deverá investir perto de R$ 1 bilhão na instituição.

    Com essa quantia, poderia facilmente começar um banco do zero. Por outro lado, afirma um dos negociadores, ele perderia os R$ 500 milhões aplicados e e sairia derrotado da empreitada de salvar o BVA, em que acredita.

    Hoje, acontece a assembleia dos cotistas do fundo administrado pela gestora Drachma, que tem R$ 217,2 milhões aplicados em títulos do BVA. Se os cotistas decidirem aceitar a oferta, a adesão atingirá cerca de 90% dos credores, segundo fontes.

    A negociação está sendo coordenada pelo Banco Plural, instituição fundada pelo ex-sócio do antigo Pactual Rodolfo Reichert, e pela financeira Solfin Fundamenta, especialista em recuperação de dívidas.

    Se a venda do BVA vingar, Caoa deve colocar na presidência Pedro Vasconcelos ou o próprio Rodolfo Reichert, profissionais de prestígio no mercado financeiro.

    O negócio terá de passar ainda pelo crivo dos técnicos do Banco Central.


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  27. Esse negócio tem que dar certo, o BACEN, as entidades Governamentais teem que agir para dar certo, porque como disse a matéria, ao contrário do Cruzeiro do Sul, o BVA tem comprador, é um absurdo que, com comprador, deixem o negócio fechar, é ruim para o Sistema, é ruim para imagem do país, é ruim para os próprios Fundos de Pensão, é ruim para o CAOA, é ruim para os pequenos poupadores, enfim, não é de INTERESSE PÚBLICO a liquidação!!!

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  28. Financeiro

    12/4/2013 - 08:15


    Cotistas de fundo com títulos do BVA se reúnem hoje em assembleia



    São Paulo, 12/04/2013 - Cotistas do fundo de investimento que possui títulos emitidos pelo BVA, sob intervenção do Banco Central desde 19 de outubro, reúnem-se para decidir se aceitam ou não a proposta do controlador do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, pelas suas aplicações. Deve sair desta reunião, que acontece em São Paulo, por volta das 14 horas, o destino da instituição.

    O fundo em questão é administrado pela gestora carioca Drachma e tem na sua carteira um CDB emitido pelo BVA. Os papéis valem, originalmente, R$ 50 milhões e têm prazo de vencimento de dez anos. O investidor que fez o negócio com o BVA revendeu o CDB para o fundo da Drachma que tem como cotistas cerca de 50 fundos de pensão e entidades de previdência de estatais.

    O grupo Caoa propôs aos detentores do papel desconto idêntico ao oferecido aos demais credores do BVA: 35% do valor à vista e a possibilidade de receber outros 35% dependendo do índice de recuperação dos créditos do BVA no mercado. No entanto, alguns cotistas alegam que o CDB em questão não vale mais os R$ 50 milhões originais, mas acima de R$ 300 milhões, se considerada a remuneração dos títulos no prazo acertado.

    Se os cotistas chegarem num consenso e aceitarem a proposta do Caoa, o grupo poderá fazer uma proposta pelo banco. Mas, para que isso aconteça, o empresário exige quórum de 90% dos cotistas. "A cada dia que passa a situação do BVA dificulta mais e, portanto, vale menos. O volume de fundações e institutos de regime próprio da previdência social (RPPS) na composição do funding é grande. Isso deve dificultar bastante a negociação", avalia uma fonte de mercado.

    O BVA, que representa apenas 0,2% do total do sistema financeiro de ativos, sofreu intervenção do BC em outubro do ano passado devido a preocupações sobre sua posição financeira e a incapacidade de cumprir os regulamentos financeiros. Estima-se que o passivo total do banco seja de R$ 4,5 bilhões. Os cem maiores credores, incluindo o FGC, têm cerca de R$ 4 bilhões. No entanto, ainda não está claro qual o tamanho do passivo a descoberto do banco. A auditoria PricewaterhouseCoopers, contratada pelo FGC, estimou o buraco em R$ 1,5 bilhão. (Aline Bronzati - aline.bronzati@estadao.com, Leandro Modé - leandro.mode@estadao.com - e Cynthia Decloedt - cynthia.decloedt@estadao.com)

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  29. com 83% de adesões o Caoa já tem o milagre que queria nas mãos!

    Todos nós embarcamos nessa furada e ajudamos o Caoa a comprar o Banco sem grande esforço pra ele! E mais, sem perder o dele, já que não terá deságio e será convertido em ações do Banco, do qual será sua própria financeira, ou seja, não vai dar errado nunca esse banco com o volume de vendas das concessionárias dele. Ele terá 100% do valor dele, sem daságio! parabéns pra ele pela brilhante negociação. Temos que agradecer por ele ter investido 600 mi no BVA...kkk, pois assim salvamos 35% do nosso, senão seria pior!

    Já está muito bom CAOA, mesmo que o fundo hoje não aceite! Você teve coragem e levou isso até o último segundo pra conseguir o que queria. CHEGA DE SOFRIMENTO CAOA, HORA DA VERDADE CHEGOU!

    ELE só nã comprará se ele for louco ou brincalhão.

    pra mim, a venda está concretizada! espero! PARABÉNS!

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    1. Eu concordo...! Foi um milagre MESMO!! Mesmo se os fundos não aceitarem. Apesar de que seria uma bela sacanagem... neste caso, os fundos enriqueceriam às custas de nós, é claro! fundo com aplicação a 33%a.a. contabilizado pelo preço futuro na mão, é o mesmo que ganhar na loteria! vamos ver onde vai dar... De hoje não passa, né? Afff!

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    2. Pessoa, não brinquem com a sorte. CAOA só irá comprar se o Drachma aceitar!! Drachma, vc está junto na mesma barca da gente!!

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    3. Também acho que já foi um grande feito essa maciça adesão!!! Se somar o valor do deságio, mais o prejuízo fiscal do Banco, mais os R$ 600 Mi que ele perderia com a liquidação, ele já tem vis a vis os 2 Bi que terá de colocar na negociação, de modo que não tem razão para ele não fazer o negócio, além do que esses CDB´s aí dos Fundos de Pensão é só brigar na Justiça, como Panamericano faz até hoje com os CDB´s do Adalberto Salgado, simples assim, NÃO PAGA!!!

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    4. Márcio, ninguém aqui está brincando.
      Concordo com o post acima. A conta é fácil. Se ele tem 83% de adesões e 200 mi do Fundo vai representar 90% de adesões que ele queria, mesmo que o Fundo não aceite, é muito melhor o Caoa "perder" 200 mi e comprar o Banco sem aceitação do Fundo, do que perder 600 mi e entrar na massa falida como nós!

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  30. Financeiro

    12/4/2013 - 14:47


    Fontes: cotistas esperam nova proposta para vender títulos do BVA



    São Paulo, 12/04/2013 - Os cotistas do fundo de investimento que possui títulos emitidos pelo BVA, sob intervenção do Banco Central desde 19 de outubro, esperam por uma nova proposta para se desfazerem das suas aplicações, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. Eles se reúnem em assembleia hoje, em São Paulo.

    São esperadas cerca de 40 pessoas, sendo que muitas já estão presentes na reunião que acontece neste momento. O foco do encontro é decidir se os cotistas do fundo, que é administrado pela gestora carioca Drachma, vão aceitar a proposta do controlador do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, pelas suas aplicações.

    O fundo em questão é o Diferencial e tem na sua carteira um CDB emitido pelo BVA. Os papéis valem, originalmente, R$ 50 milhões e têm prazo de vencimento de dez anos. O investidor que fez o negócio com o BVA revendeu o CDB para o fundo da Drachma que tem como cotistas cerca de 50 fundos de pensão e entidades de previdência de estatais.

    Segundo fonte ouvida pelo Broadcast, a sugestão anterior do grupo Caoa já está descartada e os cotistas esperam ouvir novas propostas. "Há disposição em aceitarmos a proposta para nos desfazermos das nossas aplicações desde que seja oferecido 100% da valorização dos papéis", diz a fonte que prefere não ser identificada.

    O grupo Caoa propôs aos detentores do papel desconto idêntico ao oferecido aos demais credores do BVA: 35% do valor à vista e a possibilidade de receber outros 35% dependendo do índice de recuperação dos créditos do BVA no mercado. No entanto, alguns cotistas alegam que o CDB em questão não vale mais os R$ 50 milhões originais, mas acima de R$ 300 milhões, se considerada a remuneração dos títulos no prazo acertado.

    Se os cotistas chegarem a um consenso e aceitarem a proposta do Caoa, o grupo poderá fazer uma proposta pelo banco. Mas, para que isso aconteça, o empresário exige quórum de 90% dos cotistas. (Aline Bronzati - aline.bronzati@estadao.com)

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  31. Márcio, ninguém aqui está brincando.
    Concordo com o post acima. A conta é fácil. Se ele tem 83% de adesões e 200 mi do Fundo vai representar 90% de adesões que ele queria, mesmo que o Fundo não aceite, é muito melhor o Caoa "perder" 200 mi e comprar o Banco sem aceitação do Fundo, do que perder 600 mi e entrar na massa falida como nós!

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  32. e o resultado da reuniao cade ?????

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    1. Oferta do grupo Caoa pelo BVA fracassa e probabilidade de liquidação aumenta
      Banco está sob intervenção do BC desde outubro; destino da instituição financeira deve ser decidido na próxima semana
      12 de abril de 2013 | 22h 04
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      Leandro Modé e Aline Bronzati, de O Estado de S. Paulo
      SÃO PAULO - A reunião de cotistas de um fundo de investimentos que possui títulos do banco BVA, realizada nesta sexta em São Paulo, acabou sem acordo. O impasse levou o grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, a desistir oficialmente de comprar a instituição. Com isso, cresceu a probabilidade de o BVA, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro, ser liquidado.

      O fundo em questão tem como cotistas quase 50 fundos de pensão distribuídos pelo País. Nesta sexta, representantes de 22 dessas entidades reuniram-se para analisar a proposta de Caoa.

      A oferta era a mesma apresentada a outros investidores do BVA: pagamento à vista de 35% do valor aplicado no banco e a possibilidade de reaver mais 35%, conforme a recuperação dos créditos na carteira da instituição. A proposta nem sequer foi votada. Irritados, alguns representantes deixaram o encontro ameaçando processar o BVA.

      Os controladores do banco trabalham agora para que a assembleia seja reaberta entre segunda e terça-feira, o que, em tese, pode permitir que o BVA seja salvo.Se a maioria dos cotistas aceitar as condições, Caoa pode retornar para o negócio.

      O fundo em questão tem papel-chave na tentativa de uma solução para o banco. Em sua carteira está um CDB emitido pelo BVA com uma remuneração bem superior à média do mercado - cerca de 30% ao ano, segundo fontes ligadas ao Caoa.

      Originalmente, esse papel valia perto de R$ 50 milhões, mas, com a remuneração já embutida, o valor subiria para cerca de R$ 300 milhões. Oliveira Andrade não aceita comprar o BVA com esse passivo na carteira.

      Um consultor de Andrade que participa das negociações informou que, na segunda-feira, haverá uma reunião entre representantes do grupo e do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Segundo esse consultor, se o FGC conceder um empréstimo no valor equivalente ao do CDB, o negócio pode se tornar viável novamente. O Estado apurou, no entanto, que o FGC reluta em aceitar novas condições.

      O prazo de seis meses da intervenção pelo BC expira quinta-feira, dia 18. Tecnicamente, existe a possibilidade de que seja renovado por mais 180 dias, mas diferentes fontes consideram a hipótese remota.

      Oliveira Andrade surgiu como principal (e, posteriormente, único) interessado no BVA porque possui cerca de R$ 600 milhões aplicados no banco. Para não perder o dinheiro, resolveu tentar comprá-lo. Para que a proposta vingasse, estabeleceu que seria preciso a adesão de ao menos 90% dos credores. Até esta sexta, 70% haviam aceitado as condições - R$ 650 milhões num total de R$ 900 milhões.

      A negativa dos cotistas do fundo, aliada à resistência de parte dos credores, levou o Caoa a desistir. Mas a novela ainda não terminou. Como lembra uma fonte, em meio a tantas condicionantes (reunião com o FGC e eventual continuidade da assembleia), a situação pode virar de uma hora para a outra.



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  33. É bom o CAOA comprar rapidinho o BVA pois, ao ler esta notícia, tem gente que preferirá a liquidação:

    "Cruzeiro do Sul só deve pagar 50% das dívidas

    Banco tem R$ 6,5 bilhões a receber, mas passivos chegam a R$ 10 bilhões; liquidante nomeado pelo BC diz que inadimplência está entre 7% e 10%



    Liquidado seis meses atrás em meio a uma série de denúncias de fraudes, o banco Cruzeiro do Sul calcula hoje que não deverá pagar a seus credores mais do que metade dos R$ 10 bilhões que eles têm a receber. A estimativa foi feita ao 'Estado' pelo liquidante da instituição, Sérgio Rodrigues Prates.


    Nomeado pelo Banco Central (BC), Prates está lá para cobrar clientes que tomaram empréstimos no Cruzeiro do Sul e assim devolver ao menos parte do dinheiro dos investidores que tinham aplicações no banco. Por enquanto, boa parte dos empréstimos está retornando.

    Da liquidação até o fim de março, entraram no caixa do banco R$ 1,3 bilhão. A maior parte dessa receita vem do pagamento de empréstimos consignados, mas há também dívidas de cartões de crédito e financiamentos a empresas. Por enquanto, o dinheiro vai ficar quase todo com o banco. "Ainda não estamos pagando ninguém", diz Prates. "Esse caixa vai ficar aplicado até que a gente tenha uma noção clara de quem são todos os credores."

    Beneficiados. O liquidante acha que a lista final de credores ficará pronta até o fim deste mês. Entre eles, há vários investidores estrangeiros, que compraram títulos do banco. Prates não arrisca nenhum prazo para que eles comecem a resgatar o dinheiro que um dia aplicaram no Cruzeiro do Sul.

    De acordo com o balanço do ano passado, que foi finalizado em março, o banco tem passivos que atingem R$ 10 bilhões e cerca de R$ 6,5 bilhões em ativos - a maior parte, operações de empréstimos. "Não é certo que conseguiremos receber tudo, mas vamos tentar chegar o mais próximo possível", afirma Prates.

    A taxa de inadimplência tem ficado entre 7% e 10%. "Muitos devedores acham que não precisam mais pagar por causa da liquidação ou que suas dívidas serão esquecidas. Mas a gente vai atrás", diz o liquidante.

    O Cruzeiro do Sul foi liquidado pelo BC em setembro, após a apuração de um rombo contábil de R$ 3,1 bilhões. Dezessete pessoas foram acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) de praticar crimes como gestão fraudulenta, caixa 2 e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, o banco teria criado mais de 300 mil empréstimos consignados falsos para maquiar seus balanços e dar a impressão de que seus números eram bons.

    Na Justiça. O ex-controlador do banco, Luís Felippe Índio da Costa, chegou a passar duas semanas na cadeia, em São Paulo. Seu pai, Luís Felippe, ficou em prisão domiciliar, no Rio. Eles sempre negaram as acusações e afirmam que as avaliações feitas na contabilidade do banco desde a época da intervenção estariam incorretas.

    No momento, segundo seus advogados, eles avaliam a possibilidade de entrar na Justiça contra medidas adotadas pelo BC e pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que atuou como interventor no Cruzeiro do Sul antes de sua liquidação"

    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cruzeiro-do-sul-so-deve-pagar-50-das-dividas-,1018718,0.htm

    Se, com as reconhecidas fraudes, o Cruzeiro do Sul pagaria 50% aos credores, quanto pagaria o BVA?

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  34. Minha percepção e que o Sr. CAOA não tem a menor intenção de comprar o BVA. Elaborou uma proposta duríssima para os credores, ganhou tempo para negociar com os atuais controladores garantias para receber o possível dos R$ 500 milhões que tem aplicado no banco. O tempo passou, os fundos não aceitaram a proposta, o que era muito previsível!
    Neste momento resta uma improvável negociação co o FGC em relação a um empréstimo para bancar os créditos não cedidos ao CAOA ou redução dos créditos do FGC.
    ACABOU, vamos nos preparar para a liquidação.
    Álvaro Drumond, e hora de ativar o FORUM!
    MOBILIZAÇÃO JÁ!
    VAMOS REAGIR!

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  35. Calma,

    O CAOA e muito esperto e negociante. Em caso de liquidação, a grana dele entra na massa falida como a nossa. Além disso estará queimado no governo por chegar em 85% do desagio e nao bater o martelo.

    A lei de falencias é clara. O BC e bem menos picareta que o nosso judiciario.

    Não se esqueçam do fator POLITICO!
    O emprestimo do FGC deixa os fundos publicos garantidos com seu CDB mágico, o CAOA compra o banco e o governo fica bem na fita evitando uma liquidação de banco.

    Se a economia estivesse bem o governo não estaria nem ai, porém o momento e pessimo para uma liquidação de banco, dai estarem postergando.

    Não se esqueçam que o FGC e uma entidade privada, regulada pelo BC, porém mantida pelos grandes bancos, que lucram muito no nosso sistema financeiro.

    Olha a luz no fim do tunel

    Em caso de liquidação, ativamos o forum porem ainda nao e o momento.

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    1. OK! vamos aguardar o desfecho nos próximos dias.

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    2. Alvaro, o silencio dos ultimos dias e revelador. O CAOA desistiu do negocio e nao temos qualquer noticia de movimentacao dos fundos, dos controladores, do FGC e BC. Infelizmente ao final do dia de hoje, o futuro do BVA e nosso (credores), estara selado e aponta para a liquidacao extra judicial. Na proxima semana, proponho iniciarmos as discussoes no FORUM proposto por voce. Sera um longo periodo de espera para recuperacao de algum credito.

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  36. Por mim a tempo já teríamos mobilizado. Fomos obrigados a aceitar o deságio sem informação alguma. Não temos a mínima idéia da situação real do banco. Se a tempos tivessemos unido poderíamos nos barganhar juntoao interventor. Porém uma andorinha só não faz verão. Queria ver se uns 100 credores se organizassem de alguma forma e fosse pra cima do interventor. Ficar passivo não ajuda em nada. Eles arrancaram a adesão da gente e nunca mais atenderam um telefonema se quer.

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  37. Alguma noticia sobre a reunião do CAOA com o FGC ou da retomada da Assembléia dos fundos de pensão?

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  38. Agora os fundos vão virar sócios...será ??

    http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/4/15/ultima-cartada-tenta-salvar-bva-da-liquidacao

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  39. nada de prorrogação? nada do Caoa se manifestar se vai comprar ou não??? nada dos Fundos? nada do FGC?

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  40. Enfim, notícias! Parece piada! rs

    "Caoa tenta mais prazo para comprar o BVA
    18/04/2013 03:53 - O ESTADO DE S. PAULO - SP - ECONOMIA E NEGÓCIOS
    Grupo pediu mais uma semana para continuar negociando com credores e investidores; prazo para intervenção acaba hoje
    Leandro Modé
    O Grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, pediu formalmente ao Banco Central (BC) uma extensão do prazo para tentar fechar uma oferta de compra pelo BVA, que está sob intervenção desde outubro do ano passado.
    Segundo o assessor de Oliveira Andrade na negociação, Eduardo Garcia, o grupo quer mais uma semana para continuar as conversas com credores e investidores do banco. O prazo da inter-venção termina hoje e o Estado apurou que a tendência era de que o BVA fosse liquidado.
    Com isso, se juntaria ao grupo de instituições que quebraram nos últimos anos: Panamericano, Cruzeiro do Sul, Morada e Prosper e financeira Oboé. Se o BC aceitar o pedido, a informação terá de ser divulgada hoje.
    A situação do BVA é inédita. Por isso, não há precedentes para tentar especular sobre a reação do BC ao pedido do Caoa. Algumas fontes a par do assunto consideram que dificilmente o prazo será estendido por apenas urna semana, Se o BC aceitar, a tendência é de que o prazo seja ampliado por pelo menos mais um mês. Procurado, o BC preferiu não comentar.
    Os negociadores do Caoa argumentam que, com mais alguns dias, podem conseguir um acordo com os credores do BVA que ainda não aceitaram a proposta pelos depósitos no banco.
    Oliveira Andrade está em uma cruzada para tentar comprar créditos de pessoas físicas, empresas e outras instituições que têm dinheiro no BVA. Ele estabeleceu que é necessária a adesão de 90% dos credores à sua proposta, o que eqüivale a aproximadamente R$ 900 milhões. Até ontem, segundo Garcia, a adesão chegava a R$ 650 milhões.
    Risco. O esforço de Garcia e outros negociadores do Grupo Caoa é conseguir esses R$ 250 milhões remanescentes, que nas mãos de não mais do que uma dezena de investidores.
    Entre eles está um fundo de investimentos gerido pela Drachma Capital, cujos cotistas são fundos de pensão de diferentes cidades do País.
    Tanto para esse fundo quanto para todos os outros credores, Oliveira Andrade oferece pagamento de 35% à vista e a possibilidade de reaverem outros 35%, dependendo da recuperação dos empréstimos que estão na carteira do banco.
    No caso do Drachma, houve uma tentativa de acordo sexta-feira, com a realização de uma assembleia de cotistas.
    O encontro terminou sem consenso e o BMY Mellon, instituição responsável pela administração do fundo (não por sua gestão), tenta uma saída para o impasse. Ontem à noite, o banco informou, por meio de um comunicado, que a assembleia será reiniciada amanhã. Vale lembrar que, se o banco for liquidado pelo BC, a assembleia provavelmente não terá mais razão continuar.
    R$ 650 mi
    é a adesão que o Grupo Caoa já conseguiu à proposta de compra dos créditos do BVA.
    Ainda faltam K$ 250 milhões"

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  41. BC PRORROGA POR TRÊS MESES INTERVENÇÃO NO BANCO BVA



    SÃO PAULO, 18 Abr (Reuters) - O Banco do Central prorrogou nesta quinta-feira regime de intervenção no banco BVA por mais três meses, segundo comunicado da autoridade monetária. O banco sofreu intervenção em outubro do ano passado em meio à deterioração de sua...
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  42. 18/04/2013 às 09h19
    Banco Central prorroga por 3 meses intervenção no Banco BVA
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    Por Valor
    SÃO PAULO - O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira a prorrogação, por três meses, da intervenção no Banco BVA. A informação, divulgada no BC Correio, é assinada pelo presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini.

    O regime, decretado em outubro do ano passado, acabaria amanhã. Mas o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, pediu ao BC mais tempo para negociar com os credores do banco.

    Um dos maiores credores do BVA, Oliveira Andrade tem cerca de R$ 500 milhões a receber do banco. Na tentativa de recuperar o dinheiro investido, o empresário pretende assumir o controle da instituição, a partir de uma negociação com os demais credores. “Como precisamos ainda da adesão de cerca de uma dúzia de credores, achamos por bem pedir mais tempo ao Banco Central”, afirmou ontem Eduardo Garcia, assessor direto de Oliveira Andrade. “Esses credores não nos disseram não. Só não enviaram os documentos.”

    De um total de R$ 900 milhões que estão sendo renegociados, o grupo Caoa ainda precisa da adesão de credores que possuem pouco mais de R$ 200 milhões. Oliveira Andrade oferece pagar à vista 35% daquilo que o banco deve. Além disso, alguns créditos de difícil recuperação que o banco tem em seu balanço serão colocados em um fundo. Caso venham a ser pagos, esses recursos serão divididos com os credores.

    (Valor)



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  43. NÃO É POSSÍVEL QUE POR CAUSA DE UMA DEZENA MILHARES SAIAM PREJUDICADOS, SENHORES SEUS CDB´S SÃO UMA FRAUDE, ALÉM DO QUE SE O BANCO FOR LIQUIDADO NA MELHOR DAS HIPÓTESES, SE TUDO DER MUITO CERTO, VCS RECEBERÃO 50% DEPOIS DE ANOS, CAOA ESTÁ DANDO A CHANCE DE RECEBER ATÉ 70%, PELO AMOR DE DEUS, PENSEM E RESOLVAM LOGO ISSO, CHEGA DE PRAZO, A INTENÇÃO DE TODOS INCLUSIVE DO BACEN É RESOLVER, NÃO PODE ESBARRAR EM 10 INSANOS!!!

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  44. NINGUEM MERECE!!!
    Mais 3 meses nessa lenga, lenga.
    E ainda tem gente pensando.

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  45. O CAOA se comprometeu a dar ima resposta sobre a compra em uma semana! Será que o que ele diz pode se escrever???

    O Banco Central (BC) anunciou a prorrogação, por três meses, da intervenção no Banco BVA. A informação, divulgada no BC Correio, é assinada pelo presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini.
    O regime, decretado em outubro do ano passado, acabaria nesta quinta (18). Mas o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, pediu ao BC mais tempo para negociar com os credores do banco.
    Um dos maiores credores do BVA, Oliveira Andrade tem cerca de R$ 500 milhões a receber do banco. Na tentativa de recuperar o dinheiro investido, o empresário pretende assumir o controle da instituição, a partir de uma negociação com os demais credores.
    "Como precisamos ainda da adesão de cerca de uma dúzia de credores, achamos por bem pedir mais tempo ao Banco Central", afirmou Eduardo Garcia, assessor direto de Oliveira Andrade, que está à frente da negociação. "Esses credores não nos disseram não. Só não enviaram os documentos."
    De um total de R$ 900 milhões que estão sendo renegociados, o grupo Caoa ainda precisa da adesão de credores que possuem cerca de R$ 250 milhões. Oliveira Andrade oferece pagar à vista 35% daquilo que o banco deve. Além disso, alguns créditos de difícil recuperação que o banco tem em seu balanço serão colocados em um fundo. Caso venham a ser pagos, esses recursos serão divididos com os credores.
    De acordo com Garcia, o grupo Caoa já conta com cerca de 5 mil clientes que aderiram ao deságio, mas "não mais que uma dezena de clientes" ainda não aceitou ou não se manifestou. O executivo diz que deve ter uma resposta deste grupo em uma semana.

    "Tenho um compromisso verbal com o Banco Central que, em uma semana, eu acerto com os credores e dou a resposta se vou comprar o banco ou não."
    Se a transação não for concluída, a possibilidade é que o BVA seja liquidado. "Se o banco for para liquidação, ninguém ganha nada", lamenta Garcia.

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